A linha de Emergência Social – o 144 – recebeu 13 mil chamadas e respondeu a 19 mil pessoas só este ano, anuncia a ministra do Trabalho e da Segurança Social.
A pandemia da Covid-19 fez aumentar a procura deste serviço e mais de um terço dos pedidos referem-se a situações de pessoas que ficarem sem alojamento por dificuldades financeiras, desemprego ou por conflitos familiares.
A ministra Ana Mendes Godinho revela que a linha de Emergência Social, criada há 20 anos, vai ser reforçada com a pela criação de uma rede integrada de resposta personalizada, com projetos piloto em Braga e em Faro.
O objetivo, diz a governante, é “garantir que, ao nível local, há uma rede articulada para respostas de emergência como alojamento, alimentação, medicamentos, integração profissional que fazem a ponte com a linha 144. Quem passa a ligar para a linha 144, ela põe em contacto com estas redes de resposta de emergência social a nível local”.
O Governo vai, ainda, criar uma Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário, que vai ser financiada com as verbas do PRR. O objetivo é “garantir que passamos a ter uma capacidade de alojamento em todo o país através da disponibilização de imóveis que passam a fazer parte de uma bolsa nacional para responder a estas situações de emergência social”, esclarece Ana Mendes Godinho.