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A Câmara de Matosinhos, no distrito do Porto, decidiu desligar a rega automática dos jardins para poupar água e fazer face à situação de seca que se vive no país, anunciou a presidente da autarquia.
Durante a reunião pública do executivo municipal, Luísa Salgueiro referiu que nos locais onde a rega é imprescindível essa está a ser feita com recurso à água de um riacho subterrâneo, ou seja, sem recurso ao abastecimento público.
Além disso, a autarca socialista adiantou que as fontes funcionam em circuito fechado, não consumindo água de consumo público.
Luísa Salgueiro vincou que, "felizmente", o concelho não tem sentido os efeitos da seca, mas poupar água é uma tarefa de todos e é para o bem de todos, daí estas primeiras medidas.
"Apelo à população que faça poupança de água e que nos acompanhe nesta campanha", afirmou.
De acordo com o índice meteorológico de seca do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a 15 de Novembro, verificou-se um aumento da área em situação de seca extrema em todo o território de Portugal Continental.
Segundo o IPMA, a 15 de Novembro cerca de 6% do território estava em seca severa e 94% em seca extrema.