Várias horas depois da publicação de Assunção Cristas a recusar concorrer de novo a Lisboa nas eleições autárquicas deste ano por não estarem "reunidas as condições de confiança necessárias para ponderar uma candidatura", a direção do CDS vem dizer que respeita a "legítima opção" da ex-líder centrista, sem fazer mais comentários.
Em declarações à Renascença a porta-voz do partido, Cecília Anacoreta Correia diz que Assunção Cristas "claro que merece um agradecimento por todo o seu envolvimento autárquico no passado", com as críticas da ex-presidente centrista a ficarem sem resposta.
Cecília Anacoreta Correia diz apenas que "quanto ao mais, o CDS quer deixar muito claro que a ambição é construir um projeto autárquico, ganhador, que dê aos lisboetas uma verdadeira alternativa ao socialismo como a cidade merece", sendo numa "alternativa do centro-direita" que o partido coloca "todo o empenho".
Na rede social Facebook, Cristas dá três razões para a decisão de não aceitar concorrer a Lisboa: “A discordância da estratégia do CDS na negociação de uma coligação alargada com o PSD; o discurso contraditório da direção do CDS, que me considera simultaneamente responsável pela degradação do partido no último ano e uma boa candidata a Lisboa, somado ao parco interesse em falar comigo, num tempo e numa forma que fica aquém do que a cortesia institucional estima como apropriado; e os desafios profissionais que tenho pela frente.”
A direção de Francisco Rodrigues dos Santos ignora estas críticas, lendo-se no comunicado enviado à Renascença que o partido irá trabalhar em conjunto com as estruturas locais e "com os milhares de militantes disponíveis para dar a cara pelo CDS". Disponibilidade que Cristas mostrou agora não ter.
Em comunicado a direção nacional centrista refere ainda que são três as ideias-chave do partido para as próximas autárquicas: crescimento da implantação autárquica do CDS, a derrota do PS nas próximas eleições autárquicas e a criação de "condições favoráveis a uma maioria de centro direita nas eleições legislativas de 2023".
Na rede social Facebook, Cristas dá três razões para a decisão de não aceitar concorrer a Lisboa: “A discordância da estratégia do CDS na negociação de uma coligação alargada com o PSD; o discurso contraditório da direção do CDS, que me considera simultaneamente responsável pela degradação do partido no último ano e uma boa candidata a Lisboa, somado ao parco interesse em falar comigo, num tempo e numa forma que fica aquém do que a cortesia institucional estima como apropriado; e os desafios profissionais que tenho pela frente.”
A direção de Francisco Rodrigues dos Santos ignora estas críticas, lendo-se no comunicado enviado à Renascença que o partido irá trabalhar em conjunto com as estruturas locais e "com os milhares de militantes disponíveis para dar a cara pelo CDS". Disponibilidade que Cristas mostrou agora não ter.
Em comunicado a direção nacional centrista refere ainda que são três as ideias-chave do partido para as próximas autárquicas: crescimento da implantação autárquica do CDS, a derrota do PS nas próximas eleições autárquicas e a criação de "condições favoráveis a uma maioria de centro direita nas eleições legislativas de 2023".