Fundação AIS pede ajuda para religiosas da Ucrânia
25-09-2024 - 10:32
 • Olímpia Mairos

Apoio destina-se às Irmãs da Congregação Greco-Católica das Servas de Maria Imaculada que exercem a sua atividade em 16 cidades de diferentes regiões da Ucrânia.

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) está a pedir ajuda para apoiar as Irmãs da Congregação Greco-Católica das Servas de Maria Imaculada na Ucrânia.

“São 103 as Irmãs da Congregação Greco-Católica das Servas de Maria Imaculada que exercem a sua atividade em 16 cidades de diferentes regiões da Ucrânia”, esclarece.

Segundo a fundação pontifícia, as religiosas exercem a sua missão sobretudo nas áreas da educação, da catequese e da assistência aos doentes. Dirigem jardins-de-infância, preparam as crianças, adolescentes e adultos para os sacramentos, acolhem crianças de meios familiares problemáticos, cuidam de pessoas idosas isoladas e sós, visitam os doentes e ajudam nas paróquias.

“Fazem trabalhos de costura nas vestes litúrgicas e preparam a Prosfora – termo utilizado para designar o pão destinado à Eucaristia nas Igrejas Orientais. Têm uma casa de retiros, um lar para estudantes de famílias pobres, e também um orfanato, e ajudam em tudo o que é necessário. Algumas delas dão ainda aulas nos seminários e universidades”, indica a AIS.

De acordo com a fundação, em tempo de guerra, as religiosas ocupam-se ainda dos deslocados internos e abriram várias das suas casas a famílias de refugiados. Cuidam ainda dos órfãos de guerra.

“Mas elas próprias precisam de ajuda: 10 destas irmãs são já idosas e 39 precisam de tratamento médico. Algumas têm de ir regularmente ao hospital. Até a saúde das irmãs mais novas foi afetada pela guerra. O medo e o stress permanente têm deixado a sua marca. No entanto, precisam de ser fortes para poder continuar a ajudar. Para além disto, o custo de vida também aumentou bastante na Ucrânia”, assinala a AIS quer apoiar estas irmãs com uma ajuda de subsistência de 20 mil euros.

“Esta ajuda é destinada a garantir, entre outros, o tratamento médico das religiosas que dele precisam”, conclui.