O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apelou esta terça-feira aos cidadãos para que deem prioridade aos veículos de emergência médica nos postos de abastecimento, explicando que todas as viaturas foram atestadas de manhã.
“Todas as viaturas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), incluindo as do seu parque reserva, foram atestadas durante a manhã de hoje”, refere o INEM em comunicado enviado à agência Lusa.
O documento acrescenta que o INEM conseguiu “acordos com fornecedores para reserva de combustível a ser utilizada pelas viaturas do Instituto”, salientando que está em contacto permanente com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para que esta situação não represente “qualquer tipo de constrangimento” para a sua atividade.
“Não podemos deixar passar a oportunidade de apelar aos cidadãos para que possam dar prioridade aos veículos de emergência médica nos postos de abastecimento”, frisa o INEM.
Já a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) não tem conhecimento de qualquer situação de rotura nos combustíveis das corporações.
O presidente da LBP, Jaime Marta Soares, disse à Lusa que geralmente os postos de combustíveis das localidades deixam uma reserva para as forças de segurança e para os bombeiros se abastecerem.
No entanto e por uma questão de precaução, a LBP contactou todas as corporações de bombeiros para saber quantos motoristas de pesados estão habilitados a conduzir camiões cisternas para que, em caso de rotura, seja feita a distribuição do combustível aos bombeiros.
A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica, tendo sido impugnados os serviços mínimos definidos pelo Governo.
Já hoje o Governo aprovou hoje uma resolução do Conselho de Ministros que reconhece a necessidade de requisição civil no caso da greve dos motoristas de matérias perigosas, e que deixou o aeroporto de Faro sem ser abastecido desde segunda-feira e o de Lisboa desde hoje, com a ANA a admitir "disrupções operacionais".
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