O World Resources Institute anunciou esta segunda-feira que a substituição de 30% da carne utilizada nos hambúrgueres reduziria a emissão de gases de carbono em 10,5 milhões de toneladas, o que equivale à poluição produzida por 2,3 milhões de carros.
"Se as pessoas comessem mais plantas do que carne, os benefícios em escala seriam exponenciais", disse Richard Waite, chefe do laboratório de alimentos sustentáveis do World Resources Institute.
Segundo aquele responsável, poderiam ser também economizados vários milhões de litros de água e os campos dedicados à pecuária poderiam ser reduzidos.
O laboratório dirigido por Richard Waite incentiva restaurantes a incluir alimentos feitos inteiramente com plantas no menu, mesmo que seus clientes não sejam vegetarianos.
"Uma solução que redireciona o consumidor de carne para plantas comestíveis pode ter um grande impacto ambiental, embora não seja uma mudança de 100%", afirmou o especialista.
Uma das principais cadeias de 'fast-food' norte-americanas defendeu que adicionar cogumelos à carne de milhões de hambúrgueres vendidos nos Estados Unidos poderia reduzir os gases com efeito estufa.
O novo produto foi bem aceito pelo paladar dos norte-americanos, que anualmente consumem 10 mil milhões de hambúrgueres de carne e, ao mesmo tempo, contribuem para melhorar o meio ambiente.