O Governo da Nicarágua libertou 19 membros da Igreja Católica, entre eles o bispo D. Rolando Álvarez, detido há mais de um ano, o bispo D. Isidoro del Carmen Mora Ortega, dois seminaristas e quinze sacerdotes.
De acordo com o portal de notícias do Vaticano - ‘Vatican News’ - a notícia, “divulgada pelos meios de comunicação social locais, foi confirmada pelo Governo de Manágua”.
“Com exceção de uma pessoa, que permaneceu na Venezuela, todos chegaram a Roma durante a tarde [de domingo] e são agora hóspedes da Santa Sé”, acrescenta o portal.
O bispo de Matagalpa e administrador apostólico da diocese de Estelí, D. Álvarez, condenado a 26 anos de prisão, estava detido desde fevereiro do ano passado após passar seis meses em prisão domiciliária. D. Isidoro del Carmen Mora Ortega tinha sido detido em dezembro do ano passado.
No primeiro dia deste ano, no ‘Angelus’, o Papa Francisco disse acompanhar “com preocupação o que está acontecendo na Nicarágua, onde bispos e sacerdotes foram privados da liberdade”, expressando “proximidade na oração” aos detidos, famílias e a toda a Igreja.
Já no discurso aos embaixadores, no dia 8 de janeiro, Francisco falou da Nicarágua, onde uma crise provoca “amargas consequências” para toda a sociedade e para a Igreja Católica.
“A Santa Sé não cessa de convidar a um diálogo diplomático respeitoso pelo bem dos católicos e de toda a população”, disse na altura o Papa.
Recorde-se que já em outubro do ano passado a Nicarágua tinha
libertado
doze padres, tendo-os enviado para Roma.