Rafinha Silva acredita que Arthur Cabral será o “goleador do Benfica” e ainda vai chegar à seleção brasileira, onde “já merecia estar”.
O extremo do Canedo FC, que jogou com Arthur Cabral no Ceará durante toda a formação até à subida aos seniores em 2018, recorda o tempo passado com o avançado das águias e tem “a certeza de que ele vai continuar a fazer golos”.
“Tenho plena certeza de que ele vai dar a voltar por cima e, daqui a pouco, ser o goleador do Benfica e, um dia, da seleção brasileira também, já merecia lá estar”, começa por dizer, em entrevista a Bola Branca.
Arthur Cabral marcou o segundo golo pelo Benfica no encontro frente ao Arouca, na Taça da Liga, depois de já ter marcado diante do Lusitânia, na Taça de Portugal.
“Ele está habituado a fazer golos, desde sempre, está sempre lá no momento certo e isto é uma pequena fase, já está a voltar a ser o Arthur Cabral de sempre. Sempre fez muitos golos em todos os clubes por onde passou e aqui no Benfica não vai ser diferente”, completa.
Apesar de ainda não ter enchido as medidas aos adeptos, o ponta de lança brasileiro começa a marcar pelos encarnados e Rafinha descreve um atleta “tranquilo” no momento de lidar com a pressão.
“Ele sempre me disse e mostrou ser uma pessoa tranquila, calma e lida com a pressão trabalhando. Trabalha cada vez mais para alcançar os objetivos, que no caso dele é marcar golos e dar alegrias aos adeptos”, descreve.
Rafinha recorda o tempo passado com Arthur Cabral ao serviço do Ceará com felicidade. Apesar de os caminhos terem levado os dois jogadores por rumos distintos, o extremo brasileiro do Canedo, da distrital de Aveiro, mostra-se orgulhoso pelo percurso do antigo colega.
“Trabalhamos juntos e jogamos juntos. Sempre o assisti muito, eu fazia as jogadas e ele finalizava. Ele teve oportunidade, agarrou-as e eu fico muito feliz por ele. Fico feliz por ter trabalhado com ele e, hoje, ele estar numa situação boa”, explica.
Do Ceará à distrital de Aveiro à procura “do salto”
Rafinha chegou a Portugal, ao Canedo, guiado pelo agente, para um projeto com intenção de subir os escalões em Portugal.
A adaptação ao país tem sido muito positiva, mas o desejo continua a ser o mesmo de sempre: estar em clubes de divisões superiores, como sempre esteve ao longo da carreira.
“Estou a gostar muito de Portugal, sinto-me em casa. O meu objetivo no futuro é estar nas divisões superiores, vim para cá porque acreditei num projeto e estou aqui pelo projeto do meu agente e estou a trabalhar para dar o salto. Às vezes é preciso dar um passo atrás para dar dois para a frente”, garante.