O processo Rui Pinto é apenas o caso mais mediático de uma série de ataques informáticos que está a preocupar os empresários.
Pela primeira vez, o que mais preocupa os empresários portugueses são os ciberataques, mais do que impostos ou crises financeiras.
Até 2021 as perdas decorrentes dos ciberataques devem
atingir quase 5.5 mil milhões de euros.
Em
declarações ao programa, o
coordenador Centro Nacional de Cibersegurança revelou que desde janeiro, já houve pelo menos 28
ciberataques a empresas e organismos públicos. Mas enquanto em 2018 houve uma
vaga muito orientada para o setor da saúde, este ano, as principais vítimas dos
pedidos de resgate dos piratas informáticos são as autarquias.
Para discutir o assunto a Renascença convidou o Coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança, Lino Santos; o procurador Rui Baptista; o advogado Ricardo Henriques e Bruno Castro, fundador da VisionWare, especializada na certificação de segurança de sistemas informáticos.
Junta-se também Luís Fernandes, o presidente da Câmara de Vinhais, em Bragança, que tem sido alvo de ataques informáticos. O debate é moderado por Marina Pimentel.
O Em Nome da Lei é um programa semanal da Renascença que pode ser escutado em direto aos sábados, depois do noticiário das 12h00, ou online.