A guarda costeira italiana resgatou 49 migrantes que seguiam no navio humanitário fretado no Mediterrâneo por Banksy. Durante a última madrugada, o artista britânico pediu à União Europeia e às autoridades italianas que agissem, dada a situação de fragilidade de dezenas das 230 pessoas a bordo.
O barco Louise Michel, que recebeu o nome de uma ativista francesa, começou a operar no Mediterrâneo na semana passada. Desde então, a equipa de dez tripulantes tem procurado um porto seguro para os mais de 200 migrantes resgatados.
Um navio da organização não-governamental italiana Mediterranea Saving Humans, que estava a preparar-se para regressar aos salvamentos no Mediterrâneo nos próximos dias, de uma organização não-governamental, o Mare Jonio, partiu do porto de Augusta, na Sicília, para auxiliar o Louise Michel.
“Ajudar estas pessoas é uma questão de vida ou morte”, anunciou a tripulação, condenando a inércia das guardas-costeiras italiana e maltesa.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) também já apelou ao “desembarque urgente” das pessoas recolhidas no mar pelo Louise Michel e por duas outras embarcações, que no total transportam mais de 400 migrantes.