Os inspetores e funcionários do SEF paralisam esta sexta-feira em protesto contra a intenção do Governo de extinguir este serviço de segurança.
A greve, que vai decorrer até às 24h00 de hoje, foi anunciado pelo Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF) e conta com a adesão do Sindicato dos Funcionários do SEF (SINSEF) e do Sindicato dos Inspetores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras (SIIFF).
Ainda não existem dados oficiais, mas os sindicatos do SEF falam numa adesão em massa á greve de hoje naquele Serviço.
Tudo indica que estão a trabalhar apenas os funcionários abrangidos pelos serviços mínimos e só nos aeroportos.
Ao que a Renascença apurou, os serviços mínimos definidos variam entre os 5% e os 15% do habitual efetivo colocado nos aeroportos.
Em Lisboa, por exemplo, ao longo das 24 horas costumam trabalhar 220 inspetores e hoje vão trabalhar apenas 25: dez inspetores de manhã, dez à tarde, e cinco à noite.
No Porto, o serviço é habitualmente assegurado por 50 inspetores e hoje só trabalham dez.
Em Faro, costumam ser 40 num dia normal, hoje são apenas dez.
No Funchal, o SEF tem habitualmente 15 inspetores durante o dia, e hoje os serviços mínimos ficam-se pelos cinco.
De resto, tratar de qualquer outro assunto relacionado com o SEF é praticamente impossível durante o dia de hoje.
A resposta dos 1.700 funcionários do SEF, dizem os sindicatos, é exemplificativa da rejeição unanime aos planos de extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
[notícia atualizada]