Alberto João Jardim defende que deve haver eleições antecipadas na Madeira, depois da operação da Polícia Judiciária na região autónoma e da demissão de Miguel Albuquerque.
Em entrevista à RTP, o social-democrata refere que esta posição trata-se de uma questão de coerência.
"Se defendi, no caso de António Costa, que tinha de haver eleições, defendo eleições agora", explica.
O antigo Presidente do Governo Regional da Madeira aponta que o PSD "não pode dar qualquer imagem de ter receio do voto popular".
Alberto João Jardim acusa o CDS de ter dado "um beijo de Judas", depois de Albuquerque ter sido "sempre fiel e leal à coligação" com os centristas.
O antigo líder do PSD Madeira diz, também, não acreditar nas acusações contra Miguel Albuquerque, Pedro Calado e Avelino Farinha.
"Para mim a amizade é sagrada. Não acredite em nada do que se passou a não ser que sejam esgotadas todas as hipóteses de recurso, inclusivamente para o Tribunal Europeu", defende.