"Fiz diligências complementares para tentar um entendimento" no Orçamento do Estado para 2022, disse esta terça-feira o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Em declarações à imprensa, o chefe de Estado português não quis "especificar" se essas diligências estiveram relacionadas com contactos com os três deputados do PSD Madeira.
"Achava que devia fazê-las dentro do que era possível”, explicou apenas.
Ao que a Renascença apurou junto de fonte próxima do processo, em causa está uma possível viabilização do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O Presidente da República voltou a demonstar crença que o "Orçamento seja aprovado até à última" e não adiantou qualquer data para umas possíveis eleições antecipadas, caso o OE chumbe.
"Hoje é hoje, amanhã é amanhã", concluiu.
Até agora, PSD anunciou o voto contra, assim como os parceiros habituais do Governo, Bloco de Esquerda, PCP e PEV. CDS, Iniciativa Liberal e Chega também vão votar contra. PAN e as duas deputadas não-inscritas anunciaram que se iam abster.