O bispo de Leiria-Fátima, cardeal António Marto, sublinha, em nota divulgada a propósito da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, que se celebra a 3 de junho, que “este ano, devido à pandemia, não podemos fazer a celebração diocesana como é habitual, com a missa e a procissão eucarística”, mas que nem por isso deixará de se celebrar e viver a festa do Corpo de Deus “com a devida fé e devoção”.
Nesse sentido, o bispo de Leiria-Fátima apela aos sacerdotes e responsáveis de comunidades, incluindo religiosos e religiosas, que se empenhem “da melhor forma de que forem capazes”.
O cardeal Marto pede que a Eucaristia seja preparada “com especial esmero” nas igrejas paroquiais e no Santuário de Fátima, e que no final a celebração se prolongue “um pouco mais, com uma breve adoração ao Santíssimo e procissão no interior da igreja, apenas com os ministros, como se faz na Quinta-feira Santa”.
D. António sugere, ainda, que as igrejas se mantenham abertas, para “incentivar a visita e adoração pessoal ao Santíssimo Sacramento: na solenidade do Corpo de Deus e noutros dias”, disponibilizando aos fiéis “textos e instrumentos úteis a essa prática”.
O Corpo de Deus é uma festa móvel que a Igreja assinala 60 dias depois da Páscoa, sempre à quinta-feira, por estar ligada à quinta-feira Santa, o dia da Última Ceia, em que foi instituída a eucaristia. Esta Solenidade é celebrada pela Igreja Católica desde o século XIII, mas em algumas cidades portuguesas assumiu, ao longo do tempo, uma importância particular, com procissões sempre muito participadas, mas que já em 2020 não se realizaram, devido à situação pandémica.