Apoiar os desalojados e um programa de reordenamento de Monchique são algumas das prioridades anunciadas pelo primeiro-ministro, António Costa, que esteve reunido com os autarcas da região.
Em conferência de imprensa, o chefe do Governo disse que ainda "é prematuro fazer estimativa dos prejuízos” e traçou as linhas gerais para responder às necessidades idetificadas.
“Prioridade ao apoio aos desalojados, apoio à reconstrução das habitações danificadas, apoio à alimentação animal e restabelecimento do potencial produtivo, resposta a empresas e linha de financiamento para as unidades hoteleiras, estabilização de emergência dos solos e um programa de reordenamento económico desta serra de Monchique”, enumerou.
De acordo com o balanço ainda provisório avançado por António Costa, pelo menos, 17 casas foram destruídas durante os oito dias do incêndio que consumiu mais de 20 mil hectares de mato e floresta
Treze casas arderam em Alferce e quatro em Monchique. Cinco famílias, num total de 11 pessoas, “não têm condições para regressar” às habitações que ficaram danificadas. “Vão ser trabalhadas medidas de apoio de emergência pela Segurança Social, que passam por obras ou apoio ao arrendamento”, disse o primeiro-ministro.
A partir da próxima semana, a Segurança Social vai abrir quatro linhas de atendimento para apoios sociais de emergência e duas unidades móveis vão estar no terreno.
O objetivo é darem apoio na área da Segurança Social, ajudar a tratar de documentos de identificação perdidos durante o incêndio ou apoio na área agrícola, explicou António Costa.