Acusado de 21 desobediências, Salgado diz que se chegará à "verdade"
05-03-2015 - 12:53
Salgado não comenta a auditoria que lhe atribui actos de gestão ruinosa e desobediência continuada ao Banco de Portugal. Mas diz que a história do fim do BES está a ser mal contada.
O ex-presidente do BES Ricardo Salgado disse esta quinta-feira estar "certo que se chegará" "à descoberta da verdade sobre as razões que levaram ao desaparecimento do BES, não baseadas em pré-juízos ou conclusões pré-determinadas".
A reacção de Salgado surge no dia em que se conhecem os resultados da auditoria forense à administração do BES liderada por Salgado.
A auditoria conclui que Salgado praticou actos dolosos de gestão ruinosa. Segundo o documento da Deloitte, entre Dezembro de 2013 e Julho de 2014, as administrações do ESFG e do BES, então lideradas por Salgado, terão desobedecido por 21 vezes às instruções do Banco de Portugal.
A informação já foi enviada pelo Banco de Portugal para a Procuradoria-Geral da República.
"O comportamento do dr. Ricardo Salgado na abordagem de questões que estejam a ser discutidas no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito ou investigadas pelas autoridades competentes tem-se pautado pelo mais estrito cumprimento das regras e princípios institucionais", diz comunicado enviado à Renascença pelo porta-voz do ex-líder do BES.
"O dr. Ricardo Salgado manterá o comportamento de não interferir ou condicionar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito ou quaisquer procedimentos de averiguação que estejam em curso, esperando, obviamente, que um dia lhe venha a ser dado um efectivo direito ao contraditório e a uma defesa com a mínima igualdade de armas", acrescenta.
"Quando assim for, está certo que se chegará, finalmente, à descoberta da verdade sobre as razões que levaram ao desaparecimento do BES, não baseadas em pré-juízos ou conclusões pré-determinadas."
A reacção de Salgado surge no dia em que se conhecem os resultados da auditoria forense à administração do BES liderada por Salgado.
A auditoria conclui que Salgado praticou actos dolosos de gestão ruinosa. Segundo o documento da Deloitte, entre Dezembro de 2013 e Julho de 2014, as administrações do ESFG e do BES, então lideradas por Salgado, terão desobedecido por 21 vezes às instruções do Banco de Portugal.
A informação já foi enviada pelo Banco de Portugal para a Procuradoria-Geral da República.
"O comportamento do dr. Ricardo Salgado na abordagem de questões que estejam a ser discutidas no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito ou investigadas pelas autoridades competentes tem-se pautado pelo mais estrito cumprimento das regras e princípios institucionais", diz comunicado enviado à Renascença pelo porta-voz do ex-líder do BES.
"O dr. Ricardo Salgado manterá o comportamento de não interferir ou condicionar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito ou quaisquer procedimentos de averiguação que estejam em curso, esperando, obviamente, que um dia lhe venha a ser dado um efectivo direito ao contraditório e a uma defesa com a mínima igualdade de armas", acrescenta.
"Quando assim for, está certo que se chegará, finalmente, à descoberta da verdade sobre as razões que levaram ao desaparecimento do BES, não baseadas em pré-juízos ou conclusões pré-determinadas."