O número de mortes nas estradas portuguesas registado entre 15 dezembro e 2 janeirofoi de 26. Em relação à época festiva de há um ano, são mais três mortes.
De acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), no mesmo período, foram registados 7.072 acidentes, menos 689 que no período homólogo, 125 feridos graves, mais seis, e 2.029 feridos ligeiros, mais 184 do que em 2022.
As 26 vítimas mortais resultaram de 23 acidentes nos distritos de Beja, com quatro vítimas mortais, Coimbra e Portalegre, com três cada um, Aveiro, Castelo Branco, Lisboa, e Setúbal, com duas mortais cada um, e Braga, Évora, Leiria, Porto, Santarém, Vila Real, Viseu e Região Autónoma dos Açores, cada um com uma vítima mortal.
“Cerca de 69% das vítimas mortais decorreram de acidentes na Rede Rodoviária Nacional (18 vítimas mortais): 10 em Estradas Nacionais, 6 em Autoestradas e 2 no ltinerário Principal nº 2 em Portalegre. Na Rede Municipal registaram-se 7 vítimas mortais (30%): 6 em arruamentos e 1 na Estrada Municipal nº 1061 em Portalegre. Na rede de estradas dos Açores, em Santa Cruz das Flores, registou-se também 1 vítima mortal”, lê-se no relatório conjunto da ANSR, GNR e PSP.
Nos acidentes com vítimas mortais predominaram as colisões (11), que originaram 14 vítimas mortais (56% do total) e envolveram 13 veículos ligeiros, quatro veículos pesados, três motociclos e dois velocípedes.
Houve ainda 10 despistes, que originaram 10 vítimas mortais e envolveram oito veículos ligeiros e dois motociclos, bem como dois atropelamentos em arruamentos, com duas vítimas mortais com idades acima dos 80 anos.
Segundo os dados divulgados esta quinta-feira, no período de 15 de dezembro de 2023 a 2 de janeiro de 2024, foram fiscalizados 11,5 milhões de veículos, representando um aumento de 57% face ao período homólogo em que foram fiscalizados 7,3 milhões de veículos.