O selecionador nacional de futsal alerta para o poderia da Rússia – adversária de Portugal na final do Europeu da modalidade que decorre nos Países Baixos.
“Vai ser um jogo dificílimo contra uma Seleção que também ganhou os jogos todos no Europeu”, refere Jorge Braz.
O técnico luso não tem dúvidas sobre o poderio do adversário.
“Esta é uma Rússia com jogadores de nível mundial. Com muita qualidade individual e com jogadores que têm características bastante diferenciadas, o que lhes traz uma riqueza muito grande. Desde o Abramov [o capitão de equipa] ao Chishkala [jogador do Benfica e tem cinco golos], o Robinho [que também alinha no Benfica], o Sokolov, o Afanasyev, depois o Niyazov, o Antoshkin [que também já apontou cinco golos]. São todos jogadores diferentes uns dos outros, o que traz uma riqueza muito grande à equipa. Acho que eles já estão num ponto muito interessante e importa relembrar que nem nós temos tantas finais de mundiais e europeus como tem a Rússia, que já foi a inúmeras finais e também já foi campeão da Europa – há muitos anos, mas foi. Já esteve em finais muitas mais vezes do que nós.”
A Rússia já esteve presente em seis finais de campeonatos da Europa - venceu em 1999, diante de Espanha e perdeu em 1996, 2005, 2012 e 2016, com a Espanha, e em 2014 com a Itália. Em mundiais, a formação do Leste esteve uma vez na final (perdeu com a Argentina em 2016).
Braz lembra que sempre disse que queriam “estar nas decisões”. “Queríamos que o sucesso que temos vindo a ter, seja sustentado. Algumas das apostas… olhar para o processo e para o que temos trabalhado ao longo destes anos todos e valorizar muito isso é que tem permitido que [este sucesso] não seja geracional”.