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Pela terceira vez, o Reino Unido vai entrar em confinamento total, anunciou nesta segunda-feira o primeiro-ministro Boris Johnson.
A medida, que entra em vigor na terça-feira e vai durar seis semanas, visa desacelerar o aumento de casos de Covid-19 associados ao surgimento da nova estirpe do SARS-CoV-2, que ameaça sobrecarregar uma parte significativa do Serviço Nacional de Saúde britânico, que poderá não conseguir dar resposta dentro de três semanas, caso a curva de novos casos não seja achatada.
"No momento em que falo convosco, os nossos hospitais estão sob pressão por causa da Covid-19 como nunca estiverem em qualquer outro momento desde o início da pandemia”, reconheceu o primeiro-ministro britânico numa mensagem ao país.
“Com a maior parte do país já sob medidas extremas, está claro que precisamos de fazer mais para controlar esta nova variante”, acrescentou.
A ordem é clara: “isso significa que o governo está mais uma vez a dar ordem para ficar em casa."
“As exceções são a realização de compras essenciais, trabalho que não seja possível fazer à distância, prática de exercício físico, consultas médicas e necessidades de deslocação de vítimas de violência doméstica”, detalhou Boris Johnson.
O primeiro-ministro do Reino Unido sublinhou, ainda, que as medidas incluem o encerramento de escolas primárias e secundárias já a partir de terça-feira. Só as creches vão manter-se de portas abertas.
"Quero reforçar que o problema não é que as escolas sejam inseguras para as crianças. Continua a ser pouco provável que as crianças sejam afetadas seriamente pelo vírus, o problema é que podem agir como vetores de transmissão e fazer com que o vírus se propague em várias casas", explicou.
Noutro plano, o primeiro-ministro britânico revelou que o cronograma do programa de vacinação está a correr conforme planeado e que, se este novo confinamento nacional resultar numa descida do número de casos e de mortes, será possível retomar a normalidade possível em meados de fevereiro.