O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, considerou esta terça-feira que as medidas para travar a Covid-19 anunciadas pelo Governo são "exageradas, alarmistas e desproporcionais", defendendo o reforço da terceira dose da vacina e não situações que "geram terror e medo".
"As medidas são manifestamente exageradas, são alarmistas e desproporcionais. Na verdade, o caminho que o Governo devia seguir era o reforço da terceira dose da vacinação porque já de demonstrou que, tendo 90% da população vacinada, mesmo em caso de infeções, não tem uma repercussão preocupante nem no número de mortes, nem internamentos", afirmou.
Rodrigues dos Santos, que falava aos jornalistas no jardim Avelar Brotero, em Lisboa, disse rejeitar "liminarmente este caminho de instabilidade e de alarmismo" que disse estar a "destruir" a economia.
Segundo o líder centrista, "as regras devem obedecer a um princípio de equidade e de adesão à realidade do país", defendendo que o Governo devia insistir no "rastreio" e "não entrar em situações alarmistas que geram o terror, o medo" e conduzem a economia "à miséria e à pobreza".
"O Governo está a ir atrás do que estão a fazer outros países europeus, quando nenhum deles tem o número de população vacinada que o nosso país tem, nem os dados da pandemia são tão tranquilizadores quanto estes que o nosso país oferece nesta altura", indicou.