O Novo Banco prepara o despedimento colectivo de 56 trabalhadores. Em comunicado, a comissão de trabalhadores acusa a administração de ter interrompido as negociações e de avançar com um processo de intenção de despedimento colectivo, de forma unilateral.
A comissão garante que o processo inclui algumas dezenas de trabalhadores na pré-reforma, com acordos bilaterais assinados com a empresa que foram simplesmente rasgados.
Por outro lado, considera que não foram utilizados critérios de escolha claros, predefinidos e devidamente anunciados, nem foram esgotadas outras formas de reduzir pessoal.
A comissão lamenta ainda o alheamento quase total do Governo e das forças políticas, perante um banco que consideram estatal, já que tem uma ajuda do Estado de 3,9 milhões de euros.
Neste comunicado, os representantes dos trabalhadores lembra que, desde Agosto de 2014, já foram reduzidos cerca de dois mil postos de trabalho no grupo Novo Banco.
A Renascença já pediu um esclarecimento à administração do Novo Banco e aguarda resposta.