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A falta de acesso equitativo às vacinas contra a Covid-19 preocupa a Santa Sé, que pede às Nações Unidas para convocarem uma reunião do Conselho de Segurança para enfrentar o problema global do acesso às vacinas.
Em comunicado, assinado pelos Cardeais Luis Antonio Tagle e Peter Turckson, respetivamente Presidente da Cáritas Internacional e Prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, o Vaticano considera urgente identificar os centros de produção localizados em África, na América Latina e na Ásia e acelerar o acesso às vacinas, antes que seja demasiado tarde.
O Vaticano defende o envolvimento dos agentes locais, em particular, as organizações religiosas, “porque têm estruturas de base e o contacto necessário com as pessoas mais vulneráveis, como os migrantes, os desalojados e os marginalizados”.
No documento, além da realização de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU que implique decisões políticas multilaterais, os cardeais signatários pedem também que se avance rapidamente na remissão do perdão da dívida dos Países mais pobres.
Os cardeais Luis Antonio Tagle e Peter Turckson querem ainda que se promova a produção local das vacinas e que haja apoio financeiro e técnico às organizações da sociedade civil e religiosas, para ajudarem na sensibilização das comunidades locais.
Um mercado de animais vivos na cidade de Wuhan, no centro da China, é considerado o ponto de origem da pandemia.
A pandemia já provocou pelo menos 2.269.346 mortos resultantes de mais de 104,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 13.482 pessoas dos 748.858 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.