A seleção portuguesa estreou-se na fase final do Campeonato da Europa de futebol com um justo triunfo sobre a Hungria. O jogo foi o primeiro na Europa com casa cheia desde o reatamento das competições em cenário de pandemia.
A vitória portuguesa alcançada no declinar do desafio consumou-se na Puskás Arena. O nome do recinto homenageia o saudoso capitão da seleção húngara, falecido em 2006. Ferenc Puskás é considerado o maior futebolista da história da Hungria e um dos maiores de todos os tempos. Defendeu também a seleção espanhola.
Na equipa húngara, o antigo avançado fez furor na primeira metade da década de 50 pela seleção que ficou conhecida por “mágicos magiares".
Jogar na Puskás Arena foi especial para Cristiano Ronaldo. Ambos representaram por nove épocas o Real Madrid. E ambos estão no "top-5" dos goleadores da história do emblema espanhol.
Cristiano marcou 451 golos com a camisola do merengue. É o máximo goleador do clube. Puskás com 242 golos é o quinto goleador do Real Madrid, atrás de Ronaldo, Raúl, Di Stéfano e Santillana.
Defrontar a Hungria no Estádio Puskás pode ter servido de especial inspiração para Cristiano Ronaldo e, por contágio, para a equipa portuguesa. A seleção sofreu até ao minuto 84 mas depois do golo que desbloqueou o jogo, apontado por Raphael Guerreiro, Cristiano Ronaldo fez o resto assinando mais dois golos.
Na Puskás Arena, o capitão das quinas tornou-se no jogador com mais golos em europeus (11), mais presenças em fases finais (5), a marcar no maior número de europeus (5), e o jogador a marcar em mais jogos da fase decisiva da competição (8).
O Hungria-Portugal foi mais um jogo memorável para Ronaldo, num estádio cujo nome não poderia ser mais apropriado para o craque português executar por duas vezes o que no mundo faz como ninguém: golos.