O primeiro-ministro afirmou esta quinta-feira que o novo edifício do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, é uma obra "absolutamente extraordinária" e que o investimento em arte é "mesmo aquilo que fica" para o futuro.
"Hoje é para mim um dia em que estou muito, muito satisfeito. Acho que esta obra [nova ala do museu] é uma obra absolutamente extraordinária e faz da cidade do Porto uma cidade ainda mais extraordinária", afirmou António Costa durante o discurso de inauguração do novo espaço, da autoria do arquiteto português Álvaro Siza Vieira.
Depois de visitar o novo espaço, chamado Ala Álvaro Siza, o governante considerou que o arquiteto conseguiu "mostrar muito do belo", sobretudo através da ligação do edifício às árvores que estão no exterior, dos ângulos e do jogo de luzes sala após sala.
A Fundação de Serralves inaugurou o Edifício Poente do Museu de Arte Contemporânea que vai aumentar em mais de 40% a área expositiva da instituição, dois anos depois da abertura do concurso público.
O edifício só vai receber exposições em 2024, abrindo com uma dedicada a peças da coleção permanente da Fundação de Serralves e outra relativa à arquitetura de Álvaro Siza.
Segundo o primeiro-ministro, o encontro das pessoas com a beleza é aquilo que "seguramente potenciará que parte desse público um dia possa ambicionar também ser produtor de beleza como arquiteto, músico, pintor, escultor ou simplesmente consumidor de cultura".
Na sua opinião, esta obra foi uma "boa forma" de mostrar todo o potencial da Fundação de Serralves.
António Costa, que se fez acompanhar do ministro da Cultura nesta inauguração, sublinhou que o investimento em arte é "mesmo aquilo que fica quando tudo o resto se vai".
E a esse propósito lembrou, a título de exemplo, a falência de bancos dos quais restaram as suas obras de arte.