“Que bonito, que bonito está o nosso PSD, que bonita está esta sala ”, foi a frase com que arrancou o discurso, a mesma que arrancou aplausos imediatos dos delegados ao Congresso.
Carlos Moedas, presidente Câmara Municipal de Lisboa começou por destacar as capacidades de Luís Montenegro. “Luís, o país está à tua espera. E eu estou contigo para o que der e vier”, num discurso de cerca de 10 minutos que marcou o segundo dia do Congresso.
Com a mira no Governo, Moedas disparou: “Uns pensam no poder pelo poder". E, dizendo que o PSD faz o contrário, usou-se do seu próprio exemplo. "“Há oito meses ganhei a Câmara de Lisboa, mas o PS ainda não acredita”.
As palavras de Carlos Moedas preencheram o Pavilhão Rosa Mota, destacando-se de todos os restantes discursos até ao momento, a medir pelos aplausos.
“Não se deixem guiar pela velha maneira de fazer política do PS” , pediu aos “companheiros”. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e agora cabeça de lista ao Conselho Nacional, defende que os portugueses “querem uma nova maneira de fazer política”.
Quanto ao tema da saúde, Carlos Moedas alinhou-se com o que tem pedido o PSD: uma articulação entre o setor público e o privado para dar resposta à afluência. "As pessoas já não querem saber se é público ou privado. As pessoas querem resolver a sua vida", garante.