O líder do PS foi confrontado, em Viseu, com o pedido de ajuda de um homem em cadeira de rodas para encontrar emprego, com António Costa a ficar com o seu número de contacto.

"Sem oportunidades não consigo, se puder ajudar-me, agradecia", pediu Marco Almeida ao candidato socialista a primeiro-ministro.

Este foi um dos momentos que, ao final da manhã desta terça-feira, marcou a arruada em que António Costa participou pelo centro da cidade de Viseu.

A meio da rua Direita, o homem, de 35 anos, queixou-se de não conseguir sobreviver apenas com o rendimento de inserção, manifestando-se disponível para trabalhar num posto que a sua condição física permita.

"Se puder entrar em contacto comigo para me ajudar?", apelou, começando de seguida a ditar o número de telemóvel, que António Costa anotou num bloco de notas.

No percurso pelo centro da cidade de Viseu, o secretário-geral do PS encontrou outro António Costa, que garantiu que só não vota no seu homónimo porque não pode. "Vivo no Brasil e não posso votar em António Costa", lamentou.

Enquanto se ouvia "Costa amigo, Viseu está contigo", algumas pessoas iam pedindo ao líder socialista um país melhor.

"Que seja para melhor, porque para pior já basta", apontou uma viseense.

O candidato a primeiro-ministro socialista vai participar em Viseu num almoço com apoiantes e num comício ao início da noite.

Para a tarde, tem prevista a passagem por dois concelhos do distrito de Viseu: primeiro com uma visita à Empresa EURORALEX, em Carregal do Sal, e depois contactos com a população de Santa Comba Dão.