A preocupação com todos os pormenores, até porque o embate com o campeão nacional será disputado em casa emprestada, tem levado o presidente do Leça a passar "noites stressantes". António Pinho faz questão de não falhar em nada na receção a um dos grandes do futebol português.
Esta manhã, em declarações a Bola Branca, o dirigente, que até confessa "dormir poucas horas", reconhece que as últimas noites têm sido mais sobressaltadas. Contudo, e sem perder a alegria do momento, destaca o sonho de que a sua equipa consiga "ir mais além" na Taça de Portugal, ao ponto de "criar desconforto ao Sporting" e estragar os planos daqueles que por antecipação já colocam os leões na meia-final com o FC Porto.
Incentivo para estudantes que hoje não estudam e trabalhadores que hoje não trabalham
O jogo é diferente de todos outros que a equipa disputou esta época
António Pinho como vive a equipa estes momentos, com a natural ansiedade de uma realidade diferente, num plantel semiprofissional e onde os estudantes hoje "não estudam" e os que trabalham "pediram ao patrão para terem um dia de férias", porque esta é uma oportunidade única para muitos . Plantel que esta semana teve uma reunião com um representante dos investidores e com a certeza de que em caso de sucesso receberão "um determinado valor", que não é revelado.
António Pinho, presidente coloca-se no lugar de treinador para evidenciar que o "ponto forte do Leça é o meio-campo", sem descurar que no ataque existem "pedras basilares que podem desequilibrar".
O jogo acontecerá no Estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira, devido ao "condicionalismo" inerente a equipas que são sempre seguidas por muitos adeptos e com os embates classificados como de "risco elevado".
O Leça vê-se assim afastado do seu palco, mas não dos seus adeptos, pois "existirão sete autocarros" disponibilizados para transportarem os leceiros até Paços de Ferreira.
O apito inicial será dado às 20h45, terá relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.