José Manuel Antunes considera que o Benfica ainda não tem Ricardo Horta no plantel, porque António Salvador, que "não é pessoa fácil nas negociações, é portista e tem dificultado ao máximo que o Benfica se reforce" com o avançado.
Em entrevista a Bola Branca, o antigo vice-presidente dos encarnados manifesta o desejo de ver o avançado de volta à Luz, onde se formou, mas apela a Rui Costa para que não invista um valor desmesurado.
“Via com bons olhos que ele viesse para o Benfica, mas de facto as dificuldades são muitas. O Benfica não pode entrar em loucuras e o Ricardo Horta não será a pedra de toque definitiva para que o Benfica fique muito diferente. Claro que seria uma mais-valia para o plantel, mas não será absolutamente necessário para que se alcance os objetivos da época: ser campeão nacional, ganhar a Taça de Portugal e ir o mais longe possível nas competições europeias” conclui.
Ao que a Renascença apurou, Braga, Benfica e Ricardo Horta têm acordo para consumar a transferência. O entrave para a concretização do negócio é a discussão sobre que percentagem do valor da venda têm direito Málaga e a Gestifute, empresa de Jorge Mendes que na altura da mudança de Horta, do Vitória da Setúbal, para o Málaga reservou um percentagem de uma venda futura.
Horta despediu-se dos adeptos do Braga, após o jogo com o Sporting, na 1.ª jornada do campeonato, mas o impasse nas negociações deverá levá-lo a novo encontro com os adeptos do clube ná no domingo, frente ao Marítimo, depois de ter sido, de novo, opção no encontro com o Famalicão.