Embora consciente das suas limitações e da sua pequenez, D. Roberto Mariz diz-se empenhado na nova missão, enquanto bispo auxiliar na diocese do Porto. Nela promete “servir e amar”.
“Sendo mais um a olhar para Cristo, o Bom Pastor e a deixar-se conduzir por ele consciente das limitações e da pequenez disponível e empenhado em conhecer, amar e servir a grande diocese do Porto”, assumiu D. Roberto Mariz, no fim da cerimónia de ordenação, este domingo, na Sé Catedral.
“Passo a integrar a família da diocese do Porto. Sr. D. Manuel Linda, aqui estou disponível para o serviço e para a missão com a sua presidência”, acrescentou.
D. Roberto Mariz que, aos 49 anos tornou-se no mais jovem bispo português, começou a sua intervenção por agradecer à arquidiocese de Braga e às comunidades por onde passou, “viveu e cresceu” para se assumir como um “homem de esperança e de paz”.
Recorrendo às palavras de S. Bartolomeu dos Mártires, D. Roberto Mariz lembrou que “o bispo deve promover muito diligentemente sempre a paz entre os homens”. Embora, reconheceu, “vejamos muitos males não devemos desanimar". "Pelo contrário, devemos esperar sempre o melhor”, pediu.
“Desejo ardentemente e peço a graça de ser um homem da esperança e de paz a partir de Deus. Precisamos de homens de paz e de esperança”, rematou.
Como lema episcopal, D. Roberto escolheu “como barro nas Suas mãos” – “sicut lutum in manu mea” – uma passagem do livro bíblico do profeta Jeremias. Uma escolha que justificou porque “Deus nunca nos atira para longe. A mão de Deus é a mão que nos molda e que nunca nos abandona”.