O Presidente norte-americano afirmou que a China manteve sob reserva o que estava a acontecer com a covid-19 e disse que gostaria que o tivessem informado antes para encontrar soluções.
"Gostaria que [a China] nos tivesse dito antes o que estava a acontecer. Nós não sabíamos até ter começado a ser publicado", declarou Donald Trump, numa conferência de imprensa junto da equipa de combate ao novo coronavírus, na Casa Branca, liderada pelo vice-presidente, Mike Pence.
Trump disse que se tivesse sabido com antecipação poderia ter procurado encontrar uma solução e lamentou que a China tenha sido "muito reservada" a esse respeito.
O presidente sublinhou ainda que, quando teve conhecimento sobre a covid-19, ordenou “o encerramento”, numa alusão às restrições de entrada que impôs aos viajantes da China e, posteriormente, da Europa, que considerou como um facto "positivo".
Pequim "não tirou benefícios” desta atitude, tendo, ao invés, perdido “milhares e milhares de pessoas", acrescentou, depois de admitir que em 24 de janeiro elogiou o "trabalho duro" do gigante asiático contra o vírus.
"Na altura estavam a ser transparentes", alegou Trump, que qualificou de "extraordinária" a relação com o seu homólogo chinês, Xi Jinping.
Donald Trum negou que tenha respondido tarde à pandemia, depois de o diário “The Washington Post” ter noticiado que as agências de inteligência norte-americanas tinham emitido advertências em janeiro e fevereiro último sobre o perigo global que representa o novo coronavírus.
O jornal referiu que tanto o Presidente norte-americano, como os legisladores minimizaram a ameaça e não tomaram medidas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 300 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 13 mil morreram.