As dioceses do norte de Portugal vão promover o "Km 11", nos dias 23 e 24 de julho, uma atividade destinada aos jovens das dioceses de Braga, Bragança-Miranda, Lamego, Porto, Viana do Castelo e Vila Real.
“Esta iniciativa é comum às várias dioceses do Norte, já estava prevista há três anos, antes da pandemia, que nós não conseguimos concretizar, que seria uma iniciativa pensada para preparar a Jornada Mundial da Juventude, sempre no último fim de semana ou próximo do 23 de julho”, explica à Renascença o padre João Curralejo.
A designação "Km11" refere-se à cidade de Emaús, que fica a 11 quilómetros de Jerusalém. Além de visar motivar os jovens à participação na JMJ, quer solidificar-se e ficar para o pós-jornada como ponto de encontro da juventude.
“A nossa perspetiva é que fique para depois das Jornadas Mundiais para juntar os jovens numa espécie de mini jornada para lembrar e reviver o que se passou na jornada”, sublinha o responsável pelo Secretariado da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária de Vila Real.
O ponta pé de saída vai ser dado no próximo fim-de-semana. E embora cada diocese tenha preparado o seu programa específico, haverá um momento de oração comum.
“Cada diocese marcou o seu ponto para se unir. As versões são um bocadinho diferentes de diocese para diocese. Algumas dioceses apostaram num fim-de-semana ou três dias, há uma ou duas que só vão fazer uma vigília e nós apostamos numa tarde e noite”, destaca.
Os jovens da Diocese de Vila Real, por exemplo, vão congregar-se, em Chaves, no sábado, dia 23, para uma tarde/noite de partilha.
“Teremos uma tarde de partilha de experiências com os vários grupos participantes da diocese que estão a preparar dinâmicas para partilhar uns com os outros. Teremos um momento de oração, que será comum a todas as dioceses, por volta das 21 horas e, depois, vamos apostar numa festa jovem com música, com animação”, adianta o padre João Curralejo.
Para o sacerdote, será uma oportunidade de “congregar os vários jovens”, sinalizando que “um dos problemas, neste momento, é que os jovens da diocese não se conhecem uns aos outros”.
“Vai ser a primeira vez, porventura nestes últimos anos, em que eles vão estar juntos e que se poderão ver e conhecer e partilhar experiências. Vão estar uns com os outros e, portanto, vamos ver se os congregamos e se os unimos para caminharmos juntos para as jornadas”, finaliza.