O Presidente francês, Emmanuel Macron, disse que vai pedir à indústria de combustíveis que vendesse a preço de custo e forneceria subsídios de 100 euros aos trabalhadores mais pobres que conduzissem para o trabalho, avança a BFMTV.
Macron vai reunir-se com representantes da indústria durante esta semana para lhes pedir que não cobrem lucro sobre o combustível. O governo apresentou a ideia de adaptar a lei para que o combustível pudesse ser vendido com prejuízo, mas o plano enfrentou forte oposição dos distribuidores.
Entretanto, os supermercados Carrefour assumiram o compromisso de oferecer aos clientes combustível a preço de custo a partir desta sexta-feira, até ao final de 2023.
O presidente do Carrefour, Alexandre Bompard, assegura que esta é “a maior operação de venda de combustíveis a preço de custo da sua história”. Esta operação vai abranger todos os hipermercados do grupo.
O grupo E.Leclerc, que vendeu combustível a preço de custo no fim de semana durante todo o verão, disse que voltaria a fazê-lo sete dias por semana a partir de sexta-feira. Michel-Edouard Leclerc, presidente do grupo, escreveu na rede social X que foi um “ato de solidariedade para com todos os clientes assustados com os aumentos [de preços] e cujo poder de compra é fortemente atingido”.
Esta terça-feira, na BFMTV, Dominique Schelcher, do Système U, anunciou que o grupo iria organizar operações de "preço de custo" em determinados fins de semana, a partir de outubro. O Intermarché anunciou também, em meados de setembro, que a marca vai oferecer esses descontos em combustíveis um fim de semana por mês.