Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
Itália registou 491 mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, ultrapassando os 65 mil óbitos desde o início da crise sanitária, e ainda 12.025 novos casos, segundo anunciou o Ministério da Saúde esta segunda-feira.
O balanço de vítimas mortais é de 65.011, o que mantém a Itália como o país europeu com mais mortes, seguida pelo Reino Unido (64.267), segundo os dados recolhidos pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
No total, 1.855.737 pessoas foram infetadas no país desde o início da pandemia, em meados de fevereiro, com 12.025 contágios nas últimas 24 horas.
Este é um dos menores aumentos da segunda vaga, desde as 9.338 infeções em 19 de outubro.
Porém, como hoje é segunda-feira, trata-se de um dia que geralmente regista menos infeções devido ao menor número de testes feitos durante o fim de semana, com pouco mais de 100 mil realizados, menos 50 mil do que no dia anterior.
Por outro lado, a pressão nos hospitais continua a diminuir e dos 675.198 atualmente positivos, quase 31 mil estão internados, menos 33 do que no dia anterior, e 3.095 estão nas Unidades de Cuidados Intensivos, uma descida de 63.
Com estes números, Itália é apenas superada no número de óbitos pelos Estados Unidos (299.191), Brasil (181.402), Índia (143.355) e México (113.953), segundo a mesma fonte.
Enquanto isso, o Governo italiano está a avaliar novas restrições para os feriados que se aproximam, como antecipar o recolher obrigatório (estabelecido às 22:00 locais), depois de terem sido avistadas multidões nos centros das cidades durante o fim de semana.
Outra hipótese seria impor um confinamento nacional nos dias natalícios para evitar uma terceira vaga em janeiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.612.297 mortos resultantes de mais de 72,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.