As exéquias do bispo D. Anacleto Oliveira, vítima de um acidente de viação na última sexta-feira, iniciaram-se esta terça-feira.
As portas da Sé Catedral de Viana do Castelo abriram às 8h00 da manhã, para a oração livre e espontânea dos fiéis que, segundo uma entrada controlada e condicionada ao espaço disponível, puderam velar os restos mortais de D. Anacleto Oliveira.
A partir das 15h00, o arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, celebrou a missa exequial, na Sé Catedral.
D. Anacleto Oliveira foi alguém que se deu por completo, um servo ao serviço do outro, disse D. Jorge Ortiga na homilia da missa exequial. O arcebispo de Braga apelou a uma conversão ao Evangelho.
“A Igreja necessita de se converter ao Evangelho, hoje mais do que nunca, compreendendo esse Evangelho na sua autenticidade e, sobretudo, vivendo-o, no anúncio e na transparência. O Papa Francisco fala de transbordamento, deixar-se possuir pela palavra para a colocar no mundo como semente”, declarou.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou presença nas cerimónias e foi lida uma mensagem do Papa Francisco.
O administrador da diocese de Viana do Castelo, monsenhor Sebastião Pires Ferreira, apelou ao fiéis que acompanhem a cerimónia através de meios digitais, de forma a evitar ajuntamentos na Sé de Viana durante as cerimónias fúnebres. Ainda assim, algumas dezenas de pessoas estiveram no exterior da Sé, com máscaras de proteção e respeitando a distância física por causa da Covid-19.