O novo patriarca de Lisboa é “um homem de grandeza de horizontes e de grandeza de iniciativa”, afirma o padre António Borges da Silva. O capelão adjunto da GNR diz à Renascença que D. Rui Valério é “um homem de ação com grande capacidade de mobilização”.
O padre Borges, que coordena a assistência religiosa e espiritual juntamente com a equipa de capelães que servem a Guarda Nacional Republicana e que priva há vários anos com o novo patriarca de Lisboa, fala também de um homem "com grande qualidade na palavra, com horizontes amplos”.
“É um homem que quer que o Espírito Santo se torne visível na ação e na qualidade e na beleza de todos os gestos”, acrescenta.
O capelão adjunto da GNR sublinha a capacidade de D. Rui Valério de trabalhar em equipa, e “em caminhar junto com os outros, preferindo sempre esperar para encontrar soluções no caminho conjunto”. E diz que o novo patriarca “é um homem de fidelidade; de fidelidade a Deus, de fidelidade à palavra, e com grande sintonia com o Papa e com a Igreja”.
O padre António Borges da Silva espera que D. Rui Valério consiga reunir uma equipa coesa porque, na Diocese de Lisboa não faltam bons colaboradores e "gente de grande amor à Igreja".
“Espero que ele seja ele próprio. Espero que ele encontre colaboradores porque há muita qualidade nos sacerdotes do Patriarcado de Lisboa. Há muita gente de grande amor à Igreja. Há pessoas santas em Lisboa. E espero que D. Rui se reúna destas pessoas de alta qualidade espiritual e humana e que forme uma equipa porque numa barca não basta um remo”, adianta.
O sacerdote diz que esta é a hora de “remar e de formar equipa” e sugere a inspiração e o exemplo de Fernando Pimenta. “Nós somos um país de remadores e de medalhas de ouro, e, portanto, há aqui pessoas de muita qualidade e é preciso reuni-las. Penso que D. Rui Valério tem mais do que competências para mobilizar isso tudo”, assegura.
D. Rui Valério não pára
O padre Benjamim de Sousa e Silva, capelão militar no Regimento de Engenharia nº 3 de Paramos, em Espinho, espera que D. Rui Valério "consiga cativar o coração das pessoas". “Acho que se ele imitar Jesus Cristo começando pelos mais pobres e mais humildes cativa o coração das pessoas, e se D. Rui Valério tiver a sorte de ter bons bispos auxiliares que o ajudem na tarefa certamente que terá possibilidades de realizar um bom trabalho”, adianta.
O padre Benjamim afirma que o novo patriarca “tem capacidade e saúde” e pede que “Deus o ilumine com o seu espírito para que seja sinal de Cristo na sua Diocese”.
Com vasta experiência militar pelos seus 32 anos como capelão, o padre Benjamim diz que conheceu D. Rui Valério aquando da sua passagem pela Marinha e sublinha a sua “capacidade de trabalho e de mobilização”. “Tive o privilégio de ir com ele à Holanda a um encontro da juventude de Taizé e logo aí vi o seu dinamismo”, relata.
Depois, o sacerdote sublinha a preocupação do novo patriarca em “estar em todo o lado” e lembra que enquanto bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Rui Valério “fez questão de acompanhar os símbolos da JMJ em todos os quartéis do país, em toda a diocese”.
“O seu condutor dizia-me: o D. Rui Valério não pára”, confidência.