O Manchester City arrisca castigos severos por parte da UEFA na próxima temporada, por alegadas irregularidades financeiras e violação do "fair play" financeiro. Em comunicado, o Comité de Controlo Financeiro de Clubes anunciou que, após uma investigação que decorre desde março, o caso do Manchester City foi reencaminhado para a assembleia-geral do comité, que decidirá o desfecho do caso.
A assembleia, curiosamente presidida pelo português José Narciso da Cunha Rodrigues, tem o poder de decisão em relação a eventuais sanções ao Manchester City. Em Inglaterra, garantem que o clube pode mesmo falhar a próxima edição da Liga dos Campeões.
Em resposta, o Manchester City emitiu um comunicado em que desmente qualquer acusação de ilegalidades financeiras cometidas pelo clube.
"O Manchester City está desapontado, mas infelizmente não está surpreendido. O clube está confiante num desfecho positivo. A acusação de irregularidades financeiras é inteiramente falsa, e o investigador da UEFA ignorou provas irrefutáveis que o clube disponibilizou", pode ler-se.
Os "citizens" já foram castigados pela UEFA por violar o "fair play" financeiro em 2014, foram obrigados a pagar 49 milhões de libras, castigados com restrições nas transferências e na inscrição do plantel na Liga dos Campeões.