O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) tem registo de sete combatentes portugueses na Ucrânia e nenhuma morte, ao contrário do que avançou esta sexta-feira o Governo russo.
“Há registo de sete cidadãos nacionais que contactaram os serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros informando da sua deslocação para a Ucrânia a título de 'combatente voluntário'. Não há registo de mortes”, refere o MNE, em resposta à Renascença.
Dada a situação vivida na Ucrânia, o Governo português “reitera que deverá ser evitada qualquer tipo de deslocação para a Ucrânia”.
“Os cidadãos que por qualquer motivo tenham, ainda assim, de o fazer deverão sinalizar a deslocação junto do Gabinete de Emergência Consular”, apela o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A Rússia alega que já conseguiu eliminar 19 mercenários portugueses durante a invasão da Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro.
Nas últimas horas, o Ministério da Defesa russo publicou um boletim que regista a presença na Ucrânia dos mercenários que se envolveram no combate.
De Portugal terão viajado 103 pessoas, das quais 19 terão morrido, alega Moscovo. Dezasseis combatentes portugueses deixaram entretanto a Ucrânia e 68 continuavam no país até ao dia de hoje.
Entre os países europeus, a Polónia lidera com maior número de mercenários que vão chegando e morrendo: foram para a Ucrânia 1.831 combatentes, dos quais 378 terão morrido.