Em tempo de desconfinamento, o Santuário de Fátima sentiu a necessidade de ter mais pessoas a acompanharem os peregrinos. E, nesse sentido, fez a proposta aos escuteiros para serem "acolhedores".
Esta ideia "surge no contexto da pandemia da Covid-19 e da necessidade que o Santuário experimentou de ter mais pessoas presentes nos diversos lugares e espaços do Santuário para acolherem, acompanharem os peregrinos que ali se deslocam, concretamente, no cumprimento de todas as regras de segurança e de higiene que são necessárias no contexto epidémico que estamos a viver", sublinha o padre Luís Marinho, responsável por esta atividade do Corpo Nacional de Escutas (CNE).
O assistente nacional do CNE explica ainda que, "para os escuteiros, ser "acolhedor" em Fátima é uma experiência muito concreta de tudo aquilo que o CNE procura educar, que é tornar-se disponível para servir, para encontrar os outros".
Os "acolhedores" são, diz o padre Luís Marinho, "o rosto humano de alguém que diz aos peregrinos que são muito bem-vindos e que ajuda a enquadrar todas as deslocações e o desenrolar das celebrações que ocorrem neste espaço".
E em Fátima, "de uma forma muito especial, é também fazer a própria experiência de ser peregrino com os peregrinos".
Em termos concretos, ser "acolhedor" traduz-se em estar presente "quer nas entradas da Basílica de Nossa Senhora do Rosário e da Basílica da Santíssima Trindade, quer nos espaços à volta da Capelinha das Aparições, quer no desenrolar das celebrações que acontecem no recinto, ajudando, acompanhando, enquadrando os peregrinos no cumprimento de todas as regras que atualmente são necessárias".
Esta iniciativa acontece todos os fins de semana até ao final do mês de agosto. Se houver necessidade, poderá prolongar-se um pouco mais.
Os escuteiros cumprem "todas as normas de segurança", como "o uso de máscaras, evidentemente que é obrigatório, e das luvas quando se trata de transportar objetos, como por exemplo, o serviço de macas que acontece no recinto do Santuário de Fátima".