O Presidente da República disse esta sexta-feira que combinou com o primeiro-ministro não se dirigir ao país por “ser impossível” fazê-lo depois da divulgação do plano, dado estar em viagem para Roma para uma audiência com o papa.
“O primeiro-ministro falou mais tarde do que a partida do Presidente e, portanto, fazia sentido ser o primeiro-ministro a apresentar o plano em concreto aos portugueses e era impossível ao Presidente estar a intervir depois disso”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Falando aos jornalistas portugueses em Roma, depois de ter sido recebido esta manhã pelo papa Francisco na Cidade do Vaticano, o chefe de Estado recordou que recebeu António Costa “anteontem [quarta-feira] à noite para ver o que iria ser o fundamental do plano a apresentar pelo Governo”.
“E depois, já em Roma, tive conhecimento do plano em pormenor”, acrescentou.
De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, “foi nesse encontro que se programou que o Presidente não falasse porque iria partir para Roma antes de o Conselho de Ministros terminar”.