Lampedusa. Papa pede ao mundo "solidariedade" para ajudar os migrantes
11-02-2015 - 11:19
Mais de 300 pessoas podem ter morrido no mar ao tentar chegar a Lampedusa. De acordo com a porta-voz das Nações Unidas para os Refugiados, que cita testemunho de alguns sobreviventes, três barcos insufláveis partiram da Líbia rumo à costa de Itália.
Na semana em que os números das Nações Unidas apontam para mais uma tragédia no Mediterrâneo, o Papa está preocupado com a situação de muitos imigrantes, que tentam chegar à ilha italiana de Lampedusa, e apela à "solidariedade" internacional.
"Sigo com preocupação as notícias que chegam de Lampedusa, onde se contam outros mortos entre os imigrantes por causa do frio, durante a travessia do Mediterrâneo", disse Francisco, no final da audiência pública semanal, no Vaticano.
"Desejo assegurar a minha oração pelas vítimas e encorajar novamente à solidariedade, para que não falte a ninguém a ajuda necessária", acrescentou.
O arcebispo de Agrigento, D. Francesco Montenegro, responsável pela ilha de Lampedusa, disse à Rádio Vaticano que estas mortes "indignas para um ser humano" convidam ao "silêncio e à oração".
Cerca de 300 pessoas terão morrido no mar ao tentar chegar a Lampedusa. De acordo com a porta-voz das Nações Unidas para os Refugiados, que cita o testemunho de alguns sobreviventes, três barcos insufláveis partiram da Líbia rumo à costa de Itália, mas o estado do mar pode ter provacado o naufrágio destas embarcações. Apenas nove pessoas sobreviveram e 29 acabaram por morrer de hipotermia, durante o resgate das autoridades italianas.
Depois do fim da operação "Mare Nostrum", em 2014, deixou de haver no Mediterrâneo barcos de patrulha capazes de transportar imigrantes no seu interior, em vez do convés.
Desde Novembro passado, oito países da União Europeia, entre os quais Portugal, disponibilizaram navios e aviões para a "Operação Triton", que está a patrulhar o Mediterrâneo e socorrer migrantes em perigo.
O Papa esteve em Lampedusa em Junho de 2013. Foi a primeira viagem apostólica do seu pontificado e a primeira de sempre de um Papa à ilha italiana do Mediterrâneo, ponto de passagem para milhares de imigrantes que tentam chegar à Europa.
Calcula-se que 165 mil pessoas tenham feito a travessia de Janeiro a Setembro de 2014, em comparação com as 60 mil do ano passado – tornando 2014 um ano recorde que reflecte o nível de desespero das pessoas que deixam as regiões de conflito, segundo a Agência da ONU para Refugiados.
Reportagem multimédia na Sicília: "A sul da sorte"
"Sigo com preocupação as notícias que chegam de Lampedusa, onde se contam outros mortos entre os imigrantes por causa do frio, durante a travessia do Mediterrâneo", disse Francisco, no final da audiência pública semanal, no Vaticano.
"Desejo assegurar a minha oração pelas vítimas e encorajar novamente à solidariedade, para que não falte a ninguém a ajuda necessária", acrescentou.
O arcebispo de Agrigento, D. Francesco Montenegro, responsável pela ilha de Lampedusa, disse à Rádio Vaticano que estas mortes "indignas para um ser humano" convidam ao "silêncio e à oração".
Cerca de 300 pessoas terão morrido no mar ao tentar chegar a Lampedusa. De acordo com a porta-voz das Nações Unidas para os Refugiados, que cita o testemunho de alguns sobreviventes, três barcos insufláveis partiram da Líbia rumo à costa de Itália, mas o estado do mar pode ter provacado o naufrágio destas embarcações. Apenas nove pessoas sobreviveram e 29 acabaram por morrer de hipotermia, durante o resgate das autoridades italianas.
Depois do fim da operação "Mare Nostrum", em 2014, deixou de haver no Mediterrâneo barcos de patrulha capazes de transportar imigrantes no seu interior, em vez do convés.
Desde Novembro passado, oito países da União Europeia, entre os quais Portugal, disponibilizaram navios e aviões para a "Operação Triton", que está a patrulhar o Mediterrâneo e socorrer migrantes em perigo.
O Papa esteve em Lampedusa em Junho de 2013. Foi a primeira viagem apostólica do seu pontificado e a primeira de sempre de um Papa à ilha italiana do Mediterrâneo, ponto de passagem para milhares de imigrantes que tentam chegar à Europa.
Calcula-se que 165 mil pessoas tenham feito a travessia de Janeiro a Setembro de 2014, em comparação com as 60 mil do ano passado – tornando 2014 um ano recorde que reflecte o nível de desespero das pessoas que deixam as regiões de conflito, segundo a Agência da ONU para Refugiados.
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