O candidato do Partido Socialista às eleições regionais na Madeira denunciou, na manhã desta quinta-feira, várias tentativas de condicionamento do voto no próximo domingo.
No Funchal, em declarações aos jornalistas, Sérgio Gonçalves disse que a comunidade venezuelana que vive na Madeira está a ser contactada por telefone para não votar no PS no dia 24.
“Ligam à comunidade venezuelana que vive aqui na Madeira e dizem que não devem votar no Partido Socialista”, revela Sérgio Gonçalves.
O candidato socialista denuncia ainda um outro caso, o pagamento do subsídio COVID aos profissionais de saúde mesmo no último dia de campanha, esta sexta-feira.
“Vão pagar o subsídio no último dia de campanha. É algo que é devido há três anos, mas só agora vai ser feito”, denuncia.
O candidato socialista, que surge nas sondagens com uma significativa perda de votos, diz que o contato com a população mostra que esses dados não correspondem á realidade.
No contacto de rua, Sérgio Gonçalves interpela as pessoas, distribui panfletos e dá conta das promessas eleitorais.
Amanhã, no último dia de campanha, os líderes nacionais do PSD, do Chega, da Iniciativa Liberal e do Bloco de Esquerda vão estar na ilha. Do Ps não vem nenhum dirigente nacional, questão que Gonçalves desvaloriza: o líder do PS Madeira, que segue nestes dias com a presença de Paulo Cafofo, garante que tem o apoio do partido e que não precisa de ajuda de ninguém.
“Não precisamos que ninguém venha cá dar-nos a mão. Nós somos capazes e competentes e temos as pessoas necessárias para mudar a Madeira”, diz Sérgio Gonçalves.
Sobre a presença de Luís Montenegro nos próximos dias na região, o líder do PS Madeira lembra que o líder do PSD foi líder da bancada parlamentar do PSD no tempo de Pedro Passos Coelho e, com isso, a austeridade que também chegou à Madeira.
“Nós sabemos o que a austeridade fez à nossa autonomia, impediu-nos de reduzir os impostos”, conclui.