O Presidente de Israel afirmou esta terça-feira que o país está "pronto para outra pausa humanitária", com vista à libertação de mais reféns. O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai votar uma nova resolução de apelo a um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
De acordo com a BBC, Isaac Herzog mostrou abertura do país para uma nova paragem nas hostilidades numa reunião de embaixadores. O líder israelita declarou ainda que "a responsabilidade é [do líder do Hamas Yahya] Sinwar e da liderança do Hamas".
O governo israelita tem estado sobre cada vez mais pressão para um cessar-fogo - incluindo dos aliados Reino Unido e Alemanha - devido ao número crescente de mortes na Faixa de Gaza, assim como à crise humanitária na região.
Enquanto os Estados Unidos da América estão a pressionar o Estado israelita a deixar entrar mais ajuda em Gaza, a França está a apelar a "novas tréguas imediatas e duradouras" na Faixa de Gaza.
Na semana passada, Israel admitiu ter morto três reféns israelitas de forma acidental, depois de "erradamente os ter identificado como uma ameaça". Percebeu-se, depois, que as três vítimas seguravam uma bandeira branca.
A pressão para conseguir a libertação de mais reféns também tem sido interna. Através de vários protestos, centenas de manifestantes têm exigido um acordo imediato para libertar os reféns israelitas ainda detidos pelo movimento islamita Hamas.
O Conselho de Segurança da ONU vota, esta terça-feira, uma resolução para um cessar-fogo em Gaza. No dia 8 de dezembro, uma resolução no mesmo sentido acabou vetada pelos EUA - a Assembleia Geral da ONU acabou por votar favoravelmente um novo cessar-fogo.
Em novembro, um acordo entre Israel e o Hamas resultou numa pausa temporária no conflito, e na libertação de 100 reféns em troca de palestinianos detidos em prisões israelitas.