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O pico da segunda vaga de Covid-19 em Portugal já passou - foi atingido no dia 25 deste mês e a curva já está a descer.
Os dados foram apresentados na manhã desta quinta-feira por André Peralta Santos, da Direção-geral de Saúde, durante a a reunião que decorre do Infarmed, juntando especialistas, responsáveis políticos e dirigentes associativos
“Há consolidação de um pico. Atingiu-se a incidência máxima cumulativa no dia 25 de novembro”, declarou o especialista.
"Há já uma tendência de descida que esperemos que seja consolidada nos próximos dias”, completou.
Na sua intervenção, André Peral Santos disse ainda que DGS não tem conhecimento de como ocorreram 77% dos casos de infeção no país e que o “contexto familiar” tem um peso bastante pequeno no número total de casos.
Relativamente às hospitalizações, o médico e investigador adiantou que apesar de o país já ter “passado o pico das incidências, ainda não há um pico claro nos internamentos”, que disse esperar que “esteja para breve”.
“Este ‘delay’ de atingirmos o pico em novos casos e das hospitalizações é esperado, faz parte da evolução natural da doença”, explicou.
Por último, a taxa de mortalidade por covid-19 a 14 dias, o indicador que é utilizado pelo Centro Europeu de Controle de Doenças, parece já estar a esboçar-se”.
Noutra intervenção Baltasar Nunes, do Instituto Ricardo Jorge, disse que Portugal está com uma descida sustentada da transmissão.
A média do valor do "R" - o risco de transmissibilidade - no país está abaixo de 1: em 0,99.
No Norte, este valor é de 0,96 e na Região Centro está a 1,05.
Em Lisboa e Vale do Tejo, apesar de estar a descer, o valor ainda se mantém em 1. No Alentejo e Algarve, o valor do "R" está acima de 1.