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Os voos de repatriamento de cidadãos marroquinos desde Portugal, Turquia e Emirados Árabes Unidos, iniciados esta quarta-feira, na sequência do encerramento de fronteiras, devido à "propagação fulgurante" da variante da Covid-19 Ómicron, vão decorrer até 23 de dezembro.
Em comunicado, a comissão interministerial encarregada de coordenar as medidas de viagens internacionais para prevenir a difusão do novo coronavírus revelou que a partir daquela data os voos destes países para Marrocos voltam a ser proibidos.
Marrocos encerrou as suas fronteiras em 29 de novembro para impedir a disseminação da nova variante da Covid-19 Ómicron, cujo primeiro caso foi hoje detetado naquele país.
Na segunda-feira, o país do Magrebe tinha anunciado viagens de repatriamento dos seus cidadãos, a partir de 15 de dezembro, desde Portugal, Turquia e Emirados Árabes Unidos, após o encerramento de fronteiras por causa da pandemia.
"As autoridades marroquinas recomendam vivamente aos residentes marroquinos afetados e que pretendam regressar ao país, que tomem as providências necessárias para regressar antes dessa data", salienta o comunicado.
Estes voos especiais são destinados aos cidadãos marroquinos ou residentes do país do Magrebe que viajaram recentemente para o estrangeiro antes do encerramento da fronteira.
Antes do embarque, o viajante terá de apresentar um teste PCR negativo à Covid-19 realizado até 48 horas antes e cumprir uma quarentena de sete dias à chegada num hotel escolhido pelas autoridades e com as despesas suportadas pelo Estado.
A decisão de limitar o período para os voos de repatriamento surgiu no mesmo dia em que Marrocos detetou o primeiro caso da nova variante Ómicron, uma mulher residente em Casablanca.