O líder reeleito do Chega, André Ventura, avisou este domingo o PS e o PSD que quer fazer do partido o “maior de Portugal” e que este “não é um partido de um homem só” e que, sondagem após sondagem, tem sido possível “meter medo aos dois maiores partidos”.
No discurso de encerramento da quinta Convenção Nacional do Chega, o líder do partido, que foi reeleito com 98,3% dos votos, agradeceu à Direção Nacional também eleita este fim de semana, indicando que o Chega está “mais unido que nunca” e “mostrou amadurecimento”.
Com Miguel Pinto Luz, do PSD, na bancada a ouvir, André Ventura apontou baterias às eleições europeias de 2024 e prometeu “o melhor resultado da história” do partido.
O renovado presidente do Chega prometeu novamente voltar às ruas e fazer de tudo para “denunciar os escombros” em que se transformaram a União Europeia e virando-se também para os “escândalos de corrupção”, pedindo desculpa por tocar no assunto à ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, também presente no evento.
Ventura voltou a repetir a tónica dos “portugueses de bem”, propondo “destruir o país que dá milhões a administradores da TAP”, acusando o PS de ser “um vírus” e falando também do PCP, que acusa de nunca ter pagado “um cêntimo de IMI na vida”.
“É esta hipocrisia que mata o sistema político português”, disse.