Vinte mil professores ficaram colocados no ano letivo 2018-2019, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Educação no dia em que foram publicadas as listas de docentes.
Em nota à comunicação social, o Ministério refere que a divulgação das listas de colocação de professores ocorre "dentro do calendário previsto, a duas semanas do início das aulas", permitindo assegurar "a normalidade no arranque do ano letivo".
As listas foram publicadas no portal da Direção-Geral da Administração Escolar.
Este ano realizaram-se sete concursos: concurso interno antecipado, concurso externo ordinário, concurso externo extraordinário, concursos interno e externo do ensino artístico, mobilidade interna e contratação inicial.
Segundo o Ministério da Educação, foram vinculados cerca de 3.500 professores, a que se somam cerca de 3.500 docentes que vincularam em 2017, "o que representa um número de vinculações sem precedentes".
No concurso de mobilidade interna foram distribuídos perto de 14.000 horários a professores do quadro (cerca de 11.000 em horários completos e cerca de 3.000 em horários incompletos).
Na contratação inicial ficaram colocados perto de 6.000 docentes contratados, dos quais cerca de 3.000 em horários completos.
A tutela realça que, no cumprimento da lei, "foram distribuídos horários completos e horários incompletos na mobilidade interna aos professores do quadro", pelo que terão de ser contratados "cerca de 3.000 docentes externos para ocupar horários completos, apesar de terem vinculado aos quadros 7.000 professores nos últimos dois anos".
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou, esta quinta-feira, uma greve e uma manifestação nacional para outubro.
Na primeira conferência de imprensa após as férias, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, explicou que a manifestação será a 5 de outubro, com a greve a acontecer em data a acordar com outras estruturas sindicais, com as quais se reúne já na sexta-feira.
[notícia atualizada às 19h48]