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Durante a conferência de imprensa deste sábado, a ministra da Saúde explicou que não existe qualquer proibição de divulgação de estatísticas regionais sobre a Covid-19. Marta Temido acrescentou, contudo, que o Ministério tem pedido que cada região se foque em centralizar os dados, para que sejam mais fidedignos.
É importante ainda que cada região o faça respeitando as horas indicadas, para que não haja discrepâncias e que haja o cuidado de respeitar o segredo estatístico, o que nalguns casos de locais mais pequenos pode ser difícil, sublinhou ainda.
Segundo a ministra, há “um apelo claro a todas as entidades que integram o Ministério da Saúde, em especial as autoridades locais e regionais, para que se concentrem no envio de informação atempada e consistente” para a DGS, avisando que “boletins parcelares podem ser causadores de análises fragmentadas”.
“Temos de ter a noção de que algum tipo de informação só pode ser coligido por autoridades oficiais, como tal, a DGS está neste momento a trabalhar numa metodologia que permita que as suas entidades locais e regionais possam também aferir aquilo que são os seus próprios reportes informativos pelos mesmos períodos de tempo", explicou ainda.
Marta Temido disse que não há razão para as entidades locais deixarem de enviar informação para outras com as quais se costumam articular – como, por exemplo as autarquias – mas pediu que o façam apenas com dados enviados pela DGS, procurando esclarecer eventuais discrepâncias junto da mesma.
Ainda na conferência de imprensa deste sábado, a DGS informou que Portugal parece ter entrado numa fase de planalto, tendo-se registado 35 mortos entre as 12h00 de sexta-feira e a mesma hora de sábado, mas a ministra alertou que estes dados devem ser encarados com cautela.