O enviado especial da União Europeia para a Liberdade Religiosa fora da Europa demitiu-se esta quarta-feira, após apenas cinco meses no cargo.
A ADF, organização jurídica internacional que trabalha no campo da liberdade de expressão e de religião, reagiu à saída de Christos Stylianidis e pede uma rápida nomeação para o cargo deixado vago.
“Uma rápida renomeação é crucial para mostrar um compromisso real e melhorar as situações precárias que as minorias religiosas enfrentam em todo o mundo”, defende a conselheira da ADF em Bruxelas.
Adina Portaru lembra que “ninguém deve ser perseguido por causa da sua fé”, alertando que a situação atual de cristãos, muçulmanos xiitas e outras minorias religiosas no Afeganistão justifica “a necessidade de um enviado especial para rapidamente começar a trabalhar, focado nas necessidades dos mais perseguidos em todo o mundo”.
Christos Stylianidis tinha sido nomeado pela Comissão Europeia, em maio passado. É natural de Nicósia, Chipre, e tem 62 anos.
O cargo de enviado especial para a liberdade religiosa foi criado em 2016, por recomendação do Parlamento Europeu, confrontado com os horrores da perseguição aos cristãos e outras minorias religiosas no Médio Oriente por elementos do Estado Islâmico.