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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) mantém os seus procedimentos depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter proibido a entrada de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana.
Em resposta enviada à Renascença, o SEF explica que “não alterou qualquer tipo de procedimento e continua a fazer cumprir as leis nacionais e europeias, tal como lhe compete”.
As autoridades portuguesas mantêm os prodecimentos habituais, mas há casos de pessoas a serem impedidas de embarcar para os Estados Unidos, nomeadamente no aeroporto do Cairo, no Egipto, e no Iraque.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, assinou na sexta-feira um diploma que impede a entrada nos Estados Unidos de naturais de sete países de maioria muçulmana - Irão, Iraque, Iémen, Somália, Líbia, Síria, Sudão.
A proibição é válida mesmo para quem tenha os documentos em dia, com o estatuto de refugiado ou com visto de entrada no país.
Centenas de passageiros estão a ser impedidos de entrar nos Estados Unidos, uma medida que está a provocar contestação dentro e fora do país.
Há registo de manifestações junto a alguns dos principais aeroportos norte-americanos e um grupo de advogados está a prestar apoio aos cidadãos estrangeiros.
Procuradores-gerais norte-americanos estão a discutir a possibilidade de avançar com uma acção na justiça contra o decreto do Presidente Donald Trump.
A medida já foi criticada pela França, Alemanha e Reino Unido, entre outros países.