Na audiência pública desta quarta-feira, e quando se dirigia aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa pediu a oração dos fiéis para que "aqueles que detêm o poder ouçam o clamor da humanidade inteira por paz".
"Queridos peregrinos de língua portuguesa, peço-vos que persevereis na oração incessante pela paz", pediu Francisco.
"Calem-se as armas a fim de que aqueles que detêm o poder de parar a guerra escutem o clamor da humanidade inteira por paz", prosseguiu.
Francisco terminou a alocução aos peregrinos de língua portuguesa deixando a bênção de Deus.
"A fé e o amor são capazes de recompor as fraturas"
Na reflexão desta quarta-feira, o Papa prosseguiu a sua meditação sobre a velhice e os idosos.
Inspirado "pelo maravilhoso livro de Rute, uma preciosidade da Bíblia", Francisco disse que "a parábola de Rute ilumina a beleza dos laços familiares: gerados pela relação de um casal, mas que vão além do vínculo do casal".
O Papa convidou os presentes a "redescobrir o livro de Rute, especialmente na meditação sobre o amor e na catequese sobre a família".
De acordo com Francisco "este pequeno livro contém também um valioso ensinamento sobre a aliança das gerações: onde a juventude se mostra capaz de dar novo entusiasmo à idade madura, a velhice mostra-se capaz de reabrir o futuro para a juventude ferida".
Depois o Papa afirmou que "a fé e o amor são capazes de recompor as fraturas – aparentemente insuperáveis – geradas pelos preconceitos comuns", e garantiu que "se os jovens se abrirem à gratidão por tudo o que receberam e os idosos tomarem a iniciativa de repropor seu futuro, nada poderá frear o florescimento das bênçãos de Deus entre os povos!" "Que Ele nos conceda sermos testemunhas e mediadores destas bênçãos".
Francisco recordou também o oitavo
aniversário da canonização de São João Paulo II que hoje se assinala. "Por
sua intercessão, pedimos para ser testemunhas fiéis de Cristo e do seu amor
misericordioso no mundo, na família e no trabalho", pediu o Papa